sábado, 30 de novembro de 2013

Indicações


     Nas últimas sessões de novembro, tivemos as longas e extenuantes discussões a respeito do projeto do IPTU, já bastante detalhadas aqui e com grande repercussão em nossa imprensa. É desnecessário comentar sobre os resultados da votação, que já são de conhecimento de todos. Usamos de todos os argumentos possíveis, porém não conseguimos êxito em nossa proposta e fomos derrotados, porém temos a certeza de termos defendido as posições que acreditamos e de ter lutado até o último instante para conseguir nossos objetivos. Essa é a democracia e é neste sistema que temos de desenvolver nossas atividades. 


     Continuamos e continuaremos a exercer nosso papel e a defender aquilo que considerarmos ser o interesse da população.

     Dito isto, ressaltamos que não apenas o projeto do IPTU foi discutido nestas sessões, apesar de quase todas as discussões terem alguma relação com o projeto.

     Uma destas discussões foi um assunto levantado na sessão de segunda feira, em uma justificativa para aprovar o aumento do IPTU, o líder do Prefeito na Câmara, vereador Valmor argumentou que o número de indicações apresentadas pelos vereadores é excessivo e que a Prefeitura não consegue atender a todas. São mais de 400 indicações neste ano e, segundo os dados apresentados pelo líder do Prefeito, apenas um vereador foi responsável por 42 indicações neste ano de 2013.

     Já imaginava, mas antes de me pronunciar, averiguei meus controles e dados estatísticos para apresentá-los com toda a exatidão.

     Na sessão da terça feira, apresentei-me como o vereador que havia sido citado na sessão anterior e que, ao contrário do afirmado, não haviam sido 42 indicações, e sim 43 (uma não constava no site da Câmara). Julguei indevido o tom de admoestação utilizado e fiz questão de apresentar dados de várias delas, citando inclusive várias das já executadas pela Prefeitura, além dos 28 requerimentos e 5 Projetos de Lei ou Emendas a Projetos, a última delas exatamente a emenda do Projeto do IPTU.

      Os detalhes deste resumo das atividades será brevemente divulgado à população em diversos meios. No entanto achei importante demonstrar o nosso ponto de vista neste critério, pois considero que estes são alguns dos principais mecanismos que o vereador tem de sugerir e colaborar com o trabalho do Executivo. Não acho que deva ser medido por número, mas pela importância, relevância e aplicabilidade das indicações.

     Em nossa opinião isto apenas demonstra a seriedade de nosso trabalho e a intensidade de nossas atividades. Este é o nosso objetivo.

sábado, 16 de novembro de 2013

Votação do Projeto do IPTU


     Poucas vezes, neste blog, postamos sobre assuntos que ainda não aconteceram. Entretanto, desta vez é exatamente o que pretendemos fazer, até para que seja esclarecido o nosso ponto de vista sobre o assunto e que possamos informar a todos de nossas ideias e motivos.

     O post é um pouco extenso, (muito extenso, na verdade) mas acredito que valha a pena ser lido, pois tenta expor, de maneira clara, o desenrolar dos fatos até aqui e também nosso posicionamento nas sessões de votação que acontecerão na próxima segunda e terça feira (18 e 19/11).

     O projeto que trata do reajuste da pauta de valores do metro quadrado de terrenos em cada rua da cidade chegou até à Câmara no final do mês de setembro, quando começou a ser analisado e discutido no âmbito das comissões, em primeiro lugar da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, como sempre acontece com qualquer projeto que aporte à Câmara.

     Ainda no âmbito da Comissão de Legislação, mesmo não fazendo parte desta Comissão, envolvemo-nos nas discussões e solicitamos, de uma maneira totalmente informal, em uma "reunião" acontecida no estacionamento da Câmara de Vereadores, a vinda da equipe técnica do Setor de Tributação da Prefeitura para que nos explicasse o Projeto como um todo e pudesse expor os motivos pelos quais a alteração estava sendo proposta.

     Esta reunião obteve ampla cobertura pela imprensa, tendo acontecido na manhã do dia 21/10, na qual foram debatidos todos os argumentos de parte à parte sobre este projeto original.


     É necessário esclarecer, ainda que em linhas gerais, o funcionamento legal da aplicação do IPTU aos contribuintes. Portanto enumeraremos alguns fatos à seguir:

1 - O valor do IPTU devido por cada contribuinte é calculado com base em uma alíquota do chamado "valor venal" do imóvel, ou seja, seu valor real de mercado para uma eventual venda ou negociação. 

2 - Para que o Poder Público estabeleça de uma maneira justa e avaliável este valor venal, é feita, rotineiramente, uma avaliação de cada área da cidade que apresenta, logicamente, diferentes variações de valores, devido à maior ou menor valorização imobiliária. Esta avaliação dá origem a uma "pauta de valores" que consiste em estabelecer o valor venal do metro quadrado localizado em cada área da cidade.

3 - Apesar de previsto no Código Tibutário do Município que a revisão da pauta de valores seja feita anualmente, desde o ano de 2003 esta revisão não acontecia, o que gerou grandes distorções e defasagem no valor venal de todos os terrenos da cidade, independentemente de sua localização.

4 - Mesmo assim, todos os contribuintes que mantiverem um registro, poderão perceber que os valores do IPTU pago durante estes dez anos variou. Isto se deve ao fato de que foram aplicados nestes anos, correções lineares do valor do IPTU, aplicando-se um fator de correção (neste caso o IGPM), o que é totalmente legal e correto. No entanto esta aplicação de correção por um índice repõe perdas originadas pela inflação, mas não corrige distorções geradas pela valorização imobiliária em diferentes áreas da cidade.

     Diante destes fatos, numa atitude correta, técnica e transparente, a Administração Municipal iniciou um estudo, rua por rua, dos valores do metro quadrado de terrenos urbanos, envolvendo neste estudo sua própria equipe de tributação, imobiliárias de nossa cidade e corretores de imóveis. O resultado deste estudo gerou uma nova tabela que atualizava os valores de cada rua de nossa cidade, adequando estes valores à realidade pesquisada e encontrada pela equipe técnica. É bom que se esclareça, mesmo o pessoal de fora da Prefeitura não foi remunerado pela realização deste estudo.

     Temos a convicção de que ninguém teria maior competência técnica para realizar e apresentar um estudo atualizado e adequado à realidade, do que a equipe que realizou o trabalho.

     Entretanto, desde quando o projeto aportou à Câmara, iniciamos um estudo que buscou saber qual o impacto que a aplicação desta nova tabela teria num comparativo entre o imposto pago no ano de 2013 para o imposto a pagar no ano de 2014. Esta informação não existia no projeto enviado pela Prefeitura e foi apurada manualmente pelo trabalho dos vereadores e servidores da Câmara. Não posso deixar de agradecer a todos os que colaboraram nesta enorme tarefa, especialmente à Vereadora Cleony Figur e aos servidores Selma, Raquel, Edianês e Machado.

     Com a tabela preparada, diagnosticamos que, apesar de justo, coerente, atualizado e necessário, a aplicação integral do estudo realizado significaria um impacto excessivamente grande em diversas áreas da cidade. Por mais que distorções devessem, e devam ainda, ser corrigidas, diagnosticamos que cerca de 90% das ruas da cidade teriam um reajuste entre 50 e 150 por cento. Consideramos que este seja um impacto por demais significativo para ser suportado pelo cidadão.

     Pensando desta forma, iniciamos nossas proposições aos demais vereadores e também à equipe técnica e administrativa da Prefeitura para que pudéssemos resolver esta situação de uma maneira que atingisse o melhor caminho e, especialmente, argumentando para obter uma posição de consenso. 

     Pode soar um pouco enfadonho, mas faço questão de registrar aqui que nossa posição e propostas sofreram diversas modificações durante o processo de negociações em torno da matéria. Mesmo sendo matéria vencida, registro que nossa proposição iniciou com o estabelecimento de um teto de reajuste, que tínhamos imaginado de 30%. Uma solução que foi exatamente a encontrada na cidade de São Paulo, para citar um exemplo. No entanto, tivemos que reconhecer que esta posição não resolveria as distorções existentes em áreas da cidade que encontravam-se nitidamente subvalorizadas e seria injusto com todos a manutenção destes valores em poucas ruas, em detrimento da ampla maioria com valores bastante acima.

     A partir desta proposição, resolvemos centrar nossos esforços na aplicação do estudo técnico, mas não da maneira integral, como foi sugerido inicialmente. Propusemos a aplicação de um percentual do estudo. Nossa proposta seguinte, apresentada em diversas reuniões, foi a de aplicação de 25% do estudo. Passamos a advogar um percentual de 30% e finalmente, nas negociações que travamos, finalizamos nossa proposta nos 33,3%, ou seja, um terço da aplicação do estudo. Em termos práticos, onde havia a proposta de um reajuste de 50%, aplicar cerca de 16%. Onde havia a proposta de 100% de reajuste, aplicar 33%, e assim sucessivamente.

     Faço questão de registrar esta evolução de nossa posição para demonstrar que, ao contrário da posição da Prefeitura, sempre tivemos ampla disposição para negociação e pudemos ceder alguns pontos, convencidos que estávamos em chegar a uma posição de consenso, que pudesse respaldar os interesses da Administração Municipal, com suas necessidades de incremento na arrecadação para poder executar seus projetos e também não onerar excessivamente ao contribuinte.

     Realizamos uma reunião, na qual convidamos todos os vereadores, no dia 31/10. Expusemos nossa argumentação e também o impacto que esta proposta teria na arrecadação municipal.



     Para registro, o Município de Caçador detém um orçamento, vindo de todas as fontes, próprias, estaduais e federais, de cerca de R$ 130 milhões. Atualmente, a arrecadação do IPTU é de cerca de R$ 4,5 milhões. Para efeito de comparação, há a informação que a cidade de Joaçaba, que tem cerca de metade da população de Caçador, arrecada, com IPTU, cerca de R$ 1 milhão a mais que nossa cidade. Isto realmente demonstra que os valores encontram-se defasados e necessitam de atualização.

     A proposta original da prefeitura fazia com que a arrecadação com o IPTU praticamente dobrasse, alcançando os R$ 9 milhões. Nossa proposta faz com que a expectativa de arrecadação atinja cerca de R$ 6 milhões. Lembrando sempre do orçamento total de R$ 130 milhões. Pode-se perceber que não é na arrecadação de IPTU, ou de ISS, ou de ITBI, que são os impostos Municipais, que o problema de caixa de qualquer Administração será resolvido. A solução só virá com mudanças que devem acontecer no âmbito federal, com a alteração do "pacto federativo", que deixaria de concentrar tanto os recursos no Governo Federal. No entanto, a exploração deste tópico nos desviaria demais do objetivo desta postagem.

     Na reunião realizada com os vereadores, obtivemos uma ótima receptividade e o trabalho de busca por um consenso foi bastante produtivo. A reunião teve ampla cobertura pela imprensa e pode ser conferida na edição do "Jornal Notícia Hoje", especialmente da posição 1m40ss até os 6m30ss.



     Após esta reunião, no dia seguinte na verdade, fomos surpreendidos pelo envio de um novo projeto à Câmara, no qual a posição de consenso obtida e negociada com vereadores e com a própria equipe técnica da Prefeitura não foi considerada. O novo projeto, este que agora está em discussão, apresenta a ideia de aplicar 80% do valor determinado pelo estudo. Uma proposta bastante acima do que tínhamos imaginado como sendo a ideal. Para que se tenha um padrão de referência, fizemos os cálculos de impacto na arrecadação municipal do IPTU e a adoção desta nova tabela significará um aumento de cerca de 60% na arrecadação, atingindo quase R$ 8 milhões. 

     Finalmente, apenas após esgotadas todas as possibilidades de uma solução negociada, apresentamos uma emenda modificativa ao projeto. A própria possibilidade de apresentação desta emenda chegou a ser questionada, argumentando que aos vereadores não seria possível apresentar emenda que envolvesse matéria orçamentária, o que é previsto pela Lei Orgânica do Município. Com uma magistral argumentação da Assessoria Jurídica da Câmara, pudemos comprovar que este projeto trata de matéria tributária e não orçamentária, o que nos permite a apresentação de emendas. 

     Nossa emenda apresenta exatamente a proposta que defendemos nas reuniões sendo, portanto, do conhecimento de todos os vereadores. Propomos a aplicação da terça parte do percentual de reajuste, rua por rua, na avaliação do metro quadrado dos terrenos urbanos.

     Sabemos, desde o ano passado, com o resultado das eleições, que os partidos que formam a "base aliada" da Administração Municipal detêm a maioria dos vereadores. Entendo isto como a expressão da vontade da população. No entanto, nunca exercemos, e menos ainda neste episódio, uma oposição "raivosa", ou que busque ser contra simplesmente por ser contra. Pelo contrário. Os projetos que chegam à Câmara além de obterem, em sua imensa maioria, o apoio dos vereadores da oposição, são inclusive, submetidos a correções e adequações realizadas pelos próprios vereadores da oposição, num claríssimo posicionamento colaborativo e focado no desenvolvimento do município. 

     Exatamente por confiar que estamos travando uma batalha de ideias em que cada um pretende apresentar o melhor para o município e não uma simples discussão entre "situação" e "oposição", é que apresentamos a emenda.

     Cremos firmemente que estaremos votando na próxima semana não apenas o projeto do IPTU, mas a própria independência e soberania do Poder Legislativo. A Câmara de Vereadores não é apenas um "homologador" de atos do Executivo. Os "poderes independentes e harmônicos entre si" advogados por Aristóteles, Locke e Montesquieu estarão sendo postos à prova nesta semana. Não se trata de um embate demagógico e vazio, mas essencialmente uma divergência de opiniões que, esgotadas as possibilidades de entendimento, vão à votação para que, verdadeiramente, a democracia exerça seu papel. 

     Que estejamos inteiramente preparados para isto.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Gibiteca


     Participamos, na última sexta-feira, da cerimônia de inauguração da Gibiteca de Caçador. Uma iniciativa da Fundação Municipal de Cultura, idealizada pela Professora Lu Paes e apoiada e posta em prática pela presidente da Fundação, Patrícia Córdova Cruz.


     Fomos surpreendidos, nesta ocasião, com a notícia da saída da presidente da Fundação e a chegada do novo presidente, Sr. Nelson Molinski, quando já travamos nosso primeiro contato, desejando-lhe uma profícua gestão junto à Fundação Municipal de Cultura. Aproveito este espaço para também deixar meus cumprimentos à Sra. Patrícia, pessoa dinâmica e com ótimas idéias, a quem desejo sucesso em seus projetos futuros.

     A Gibiteca consiste em um excelente aproveitamento do espaço e da estrutura da Fundação de Cultura, englobando as possibilidades de utilização do Parque Central. Com espaço adequado a todos os públicos, do infantil ao adulto, promovendo o contato com uma forma de cultura e de literatura que, por suas características únicas, muitas vezes é a porta de entrada de muitas pessoas às manifestações culturais.

      Mais do que uma biblioteca de gibis, a Gibiteca pretende ser um local de encontro, lazer, fruição artística e cursos de desenvolvimento na área da ilustração. Destaque-se que este veículo de escrita alia imagens às palavras de forma simples, rápida e divertida, onde as ilustrações dialogam com o texto.

     Os gibis oferecidos são para leitura no local, ou seja, não serão emprestados para levar para casa. Outra opção é fazer a leitura no espaço do Parque Central, para onde o leitor poderá levar o exemplar mediante um cadastro, e recebe também uma cadeira de praia para poder sentar-se em meio a natureza. A Gibiteca funcionará de segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 20h, e aos sábados das 15h às 20h.

Rótula Quadrada - O Fim da Novela


     Como toda a cidade já pôde perceber, visualizar e sentir, a rótula de acesso ao Bairro DER está sendo reformulada e suas obras encontram-se em fase adiantada. Todos puderam perceber o quanto o trânsito daquela área influencia toda a área central da cidade, haja visto o aumento do fluxo de tráfego nestes dias em que a rótula precisa estar interditada ao tráfego para a realização das obras.

     Merece destaque o trabalho da Secretaria de Infraestrutura que está dando celeridade aos trabalhos sem descuidar da qualidade da obra. Obviamente a interrupção do trânsito traz consequências, mas é evidente que é por uma ótima causa, que há muito tempo se fazia necessária.

     Ainda no dia 16 de janeiro, em conversa com a Secretária da Infraestrutura, abordamos este assunto, conforme pode ser conferido nesta postagem da época. Tínhamos o conhecimento das intenções da construção de uma galeria para escoamento de águas pluviais, através da Secretaria de Estado da Infraestrutura, tanto nesta área (bairro DER), quanto no bairro Santelmo.

     Entramos em contato por diversas vezes com a Secretaria em Florianópolis, buscando informações sobre o andamento do processo, uma vez que era uma questão de lógica executar o serviço da rótula apenas após que a galeria fosse concluída, uma vez que passaria por baixo da rótula.

     Nunca obtivemos uma resposta positiva, nem ao menos a respeito de previsões para que estes recursos fossem disponibilizados. Desta forma, sugerimos, e esta era também a posição da Prefeitura, a partir do mes de maio, que fosse executada a readequação da rótula, pois o serviço era necessário e imprescindível e não adiantaria ficar esperando pelos recursos para a galeria, pois estes não viriam, como não vieram até hoje. 

     Desta forma, parabenizo à Administração Municipal pela decisão acertada da execução da obra, especialmente com a utilização de mão de obra própria da Infraestrutura. Certamente muito em breve os benefícios desta decisão serão percebidos por toda a cidade.

O positivo impacto na distribuição do fluxo de tráfego daquela região torna este um significativo avanço e faz com que, desta forma, todo o esforço exigido da população que diariamente utiliza-se daquela passagem seja recompensado com uma melhor mobilidade, com segurança e agilidade.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Entrega do Primeiro Registro do SIM


     Na última sexta feira, participamos da entrega do primeiro selo de registro do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). Ainda no mês de setembro este projeto foi aprovado na Câmara, inclusive com algumas alterações feitas através de emenda proposta por nós, que visavam dar mais clareza ao texto legal. 

     O Laticínio Bela Vista foi o primeiro a receber, da Prefeitura de Caçador, o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM). A proprietária Rosangela Ferreira Moreira Carneiro, que já contava com a Inspeção Estadual, optou por adequar-se à legislação municipal, que traz benefícios aos produtores e comerciantes de produtos alimentícios, facilitando e desonerando a cadeia produtiva.


     A legislação municipal tem a característica de perceber com maior facilidade as particularidades de nossa produção e, com mais agilidade, promover as adequações necessárias para que haja uma certificação do produto, que assegure ao consumidor a qualidade deste produto e, ao mesmo tempo, regulamente as exigências aos produtores, o que lhes garante mercado para seus produtos. 

     Outra importante característica do SIM é a de dimensionar mais adequadamente as exigências ao volume de produção para vendas dentro do município, viabilizando que pequenos produtores e comerciantes possam adequar-se sem comprometer excessivamente sua capacidade de investimento. Além disso, através da integração através do sistema SUASA, podem existir futuras possibilidades de expansão dos mercados, com convênios em nível estadual e mesmo federal, tudo depende do incremento no volume de produção.

     Em suma, após todo o estudo e trabalho que realizamos para a adequação e aprovação do Projeto de Lei é gratificante ver o sistema sendo posto em prática e apresentando na prática os benefícios que imaginávamos na teoria. Razão mais do que suficiente para que fizéssemos questão de comparecer pessoalmente a este importante passo dado por nosso município.

     Nossas congratulações à administração municipal e especialmente à equipe da Secretaria Municipal de Agricultura pelo trabalho realizado.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Correspondente Bancário - Taquara Verde


     Estivemos, na última terça-feira, presentes à Cerimônia de Inauguração do Correspondente Bancário da Caixa Econômica Federal no Distrito de Taquara Verde.


     É tão comum para todos nós que vivemos junto à sede do Município ("na cidade" como se diz) a presença dos serviços bancários, que nem nos damos conta de quanta falta eles podem fazer. 

     Uma reivindicação antiga da comunidade de Taquara Verde foi atendida com a instalação deste Correspondente, que permite que os moradores da localidade tenham maior facilidade para pagamento de contas, recebimento de valores, enfim, todas as movimentações e segurança que a existência de uma agência bancária permite.


     Certamente que deve haver uma conscientização da população quanto às responsabilidades das movimentações bancárias, especialmente no tocante a empréstimos bancários, que devem acontecer, mas com responsabilidade, para não comprometer ainda mais a renda de todas as pessoas.

     Uma solicitação que foi muito ouvida durante o evento da Ação Social acontecida em agosto tem agora a sua efetivação. Parabenizamos também aos proprietários do Mercado Santo Antônio, que oferecem seu espaço para o funcionamento do Correspondente Bancário. Também é importante frisar a necessidade de ampliação dos serviços de segurança e patrulhamento daquela comunidade por parte da Polícia Militar. 

     Levar estas ações aos cidadãos é levar a própria cidadania a desenvolver-se. Esse é o caminho do crescimento.