Durante o mês de junho, teve lugar uma nova reunião com o objetivo de executar o reordenamento urbano da cidade de Caçador. As questões de limites de bairros, nomenclaturas de ruas e, especialmente de adequação do ordenamento numérico dos logradouros foi discutida em um encontro que contou com a presença do senhor Flávio Camuzzatto, gerente local do Centro de Distribuição Domiciliária dos Correios, da Vice Prefeita Luciane Pereira, além de mim que, como é do conhecimento dos leitores deste blog, acompanho e auxilio nesta questão desde o ano de 2013.
As tratativas para implantação do CEP por logradouro estão adiantadas, apesar da inércia do Poder Executivo ainda não ter sido vencida. Como vereador, não temos a capacidade de ordenar que algo aconteça. Apenas indicar, sugerir e solicitar. No entanto, novos caminhos surgiram a partir desta reunião, especialmente com a apresentação dos resultados de nosso trabalho, que já foi detalhado em postagem anterior.
Haverá um novo contato da superintendência estadual dos Correios com a prefeitura municipal, buscando agilizar os procedimentos, que consistem, em primeiro lugar, em enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei que trata da adequação de limites entre os bairros Gioppo e N S Salete e entre São Cristóvão e Rancho Fundo. O estudo para isso já foi feito por mim mesmo e enviado à prefeitura na forma de indicação, detalhada em outro post.
Ou seja, o trabalho já está feito. Resta apenas enviar este projeto à Câmara, algo que ainda não aconteceu.
O próximo passo, e este é mais longo, é o reordenamento numérico. Várias conversas e contatos já foram estabelecidos, mas ainda não temos um entendimento satisfatório para a execução. Ao que parece não se entende como tão essencial esta atitude, o que lamentamos profundamente, pois estamos convencidos da importância deste trabalho.
Com o encontro entre a superintendência estadual dos Correios e a prefeitura esperamos que estes entraves sejam desfeitos e que o processo tenha andamento.
Aproveitamos a reunião para conversar com o representante dos correios e solicitar, o que fizemos formalmente através de requerimento recente na Câmara, a informação sobre o volume de correspondências de comunidades do interior do município.
Em algumas localidades, as correspondências, encomendas e outros, atingem um volume que justificaria a implantação de uma Caixa Postal Comunitária (CPC) na localidade. Esta CPC traria grandes benefícios a esta população que encontra-se hoje desassistida do serviço de correios. Não é viável a implantação de um serviço de entrega domiciliar, como o que existe na cidade. No entanto, a existência do sistema de CPC faria com que, numa periodicidade semanal, o serviço de entregas dos correios levasse até um ponto próximo destas pessoas, suas corrspondências e encomendas, facilitando sobremaneira esta entrega. Atualmente, as pessoas tem que se dirigir até a agência dos correios ou depender de endereços na cidade, como igrejas ou sindicatos, que prestam este "favor" aos cidadãos.
Sugerimos, como consulta, as localidades de Adolfo Konder, Rio Bugre, Colônia Japonesa, Cerro Branco, Linha Caixa D'água, Linha São Pedro, Linha Cará, Linha São Francisco e Km 13, para que se verifique a viabilidade operacional destas localidades, não excluído qualquer outra sugestão da equipe dos correios.
O recebimento de encomendas e correspondências por parte dos moradores destas comunidades citadas, dentre outras localidades do interior de nosso município é feito atualmente através de entrega diretamente na agência dos correios. Ou seja, as pessoas têm de se deslocar de suas casas até o centro da cidade para apenas verificar se a
correspondência ou encomenda aguardada já chegou até a agência. Sem falar nas entregas não aguardadas, que às vezes ficam por semanas sem serem entregues a seus legítimos destinatários.
Temos a informação que algumas destas localidades já têm um volume semanal de correspondências que, apesar de ser inviável a entrega em domicílio, por questões de logística e de distância, tornaria viável um despacho semanal específico dos correios até um ponto de distribuição da localidade (posto comunitário dos correios) localizado mais próximo das pessoas, garantidos os direitos constitucionais de sigilo e inviolabilidade postal, facilitando sobremaneira a vida dos habitantes desta comunidade. Este posto seria instalado, mediante contrato, em um estabelecimento comercial, associação de moradores, centro comunitário, igreja ou qualquer outro local que permita a segurança das encomendas e o fácil acesso, tanto da entrega, pelos correios, quanto da retirada, pela comunidade.
Na ocorrência da instalação deste sistema, os correios fariam uma entrega semanal de encomendas daquela localidade, sem prejuízo daqueles que optassem pela retirada da encomenda junto à agência central.
Em suma, um procedimento que traria vantagens a todos os envolvidos e, especialmente, à comunidade atingida por este benefício. Seria uma forma de levar algo de cidadania a estas pessoas e, por isso, formalizamos este pedido aos correios, para que, em seqüência, possamos efetuar os próximos passos para providenciar esta implantação.