Apresentamos durante as sessões se fevereiro, um questionamento e cobrança acerca de um planejamento de ações por parte do poder público municipal, tanto para o reparo emergencial de pontes da cidade afetadas pela enxurrada do dia 11/01, quanto para as ações preventivas que devem ser tomadas para a prevenção de desastres deste tipo.
Confira a entrevista ao portal noticiahoje.net a respeito do assunto.
Conforme comentado nas sessões, em eventos desta natureza acontece uma mobilização inicial, com as necessárias ações emergenciais, que já foram comentadas neste espaço, e depois o que normalmente se vê é que o caso tende a cair no esquecimento.
Temos o firme propósito de não permitir que isto aconteça. Este exatamente foi o objetivo desta solicitação.
Por partes: primeiro, é urgente e necessário que os reparos dos danos causados às vias públicas de nosso município sejam efetuadas com brevidade, pois além de soluções estéticas, esses reparos fazem com que a própria função destas vias seja recuperada. Citamos como exemplo o caso da interdição de parte da Rua Venezuela (atrás do Hotel Le Canard) por quase um mês após a ocorrência da enxurrada, sendo que, próximo dali, na Rua Carlos Coelho de Souza, foi efetuado o reperfilamento asfáltico e nos parece que seria muito fácil deslocar uma pequena quantidade de material e minutos da atenção do pessoal que estava fazendo a obra para resolver o problema.
Outro exemplo é o muro de proteção e parte da pista de caminhada da Avenida Beira- Rio que necessita de atenção urgente. Ressalvo que recebemos a informação (após a nossa cobrança) que as obras já estão planejadas e devem ser executadas em breve.
Neste aspecto do reparo de danos, temos plena consciência que algumas ações são caras e demoradas e além disso, dependem de liberação de recursos por parte dos Governos Estadual e Federal. Entretanto, as pequenas obras, que a própria equipe da prefeitura tem condições de fazer, também são importantíssimas.
Isto nos leva ao segundo ponto de nossa solicitação: as ações preventivas.
Na primeira sessão deste ano, já havíamos questionado ao Prefeito Municipal sobre as ações neste sentido. Obtivemos a informação da contratação de uma empresa que diagnosticaria as prioridades e as ações que devem acontecer. Soubemos também do propósito de realizar a dragagem dos Rio do Peixe e Caçador, melhorando a vazão da águas.
Já expusemos aqui, em nossa coluna do Jornal Informe e também nas sessões da câmara que estas ações tem que ser coordenadas. Divididas em grandes, Médias e Pequenas ações, podemos e devemos iniciar com as obras mais simples, rápidas e baratas, como o desentupimento de bueiros, limpeza dos entulhos depositados nas ruas durante a última enxurrada, desobstrução de margens de córregos, educação da comunidade, punições ao acúmulo de lixo e descartes inadequados e especialmente o envolvimento da comunidade nessas questões. É impossível para a equipe da prefeitura atuar em todos os locais em um curto espaço de tempo, mas com o auxílio da comunidade em cada local é possível obter ótimos resultados. Na soma de pequenas ações, termos uma somatória de resultados muito positivo.
Concomitante a isso, as ações classificadas como “médias”, que envolvem o uso de maquinários, remoção de grandes volumes de entulho, pedras, terra, etc. Colocação ou conserto de tubulações e outros, podem ir sendo executados aos poucos, de acordo com a possibilidade do município. No entanto sem perder de vista um planejamento detalhado, inclusive com cronograma de ações, para que todos possam acompanhar o andamento do processo.
E, finalmente, as tratativas para as grandes obras, como a dragagem, construção de galerias, determinação de áreas alagáveis, obra de contenção ou proibições de construção nestas áreas, podem ser executadas e a busca por seus recursos fica até facilitada pelo andamento dos processos menores, demonstrando que o “dever de casa” está sendo feito.
Estas foram as nossas intenções ao fazer esta solicitação que, esperamos, possa ser atendida pelos setores responsáveis.